Como sair de uma crise financeira? Veja 9 passos que vão te ajudar

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O país está passando por um momento de crise econômica, o que não é novidade. Estamos vivendo em um cenário de desemprego, juros exorbitantes, inflação elevada e salários baixos que, muitas vezes, mal dá para colocar em dia contas básicas.

Inegavelmente, esses fatores impactam a vida da maioria dos brasileiros, que não possuem uma renda satisfatória para necessidades básicas e laser.

É muito comum ouvir alguém comentar que, no mesmo dia em que recebe o salário, já não sobra mais nenhum centavo.

Quantas pessoas reclamam que o valor que recebe mal dá para pagar as contas? Ou que nunca sobra um dinheiro para gastos pessoais?

Infelizmente, essa é a realidade de muitos brasileiros que, por falta de planejamento, deixam de dominar a renda e se tornam reféns de dívidas intermináveis, entrando em uma crise financeira.

Contudo, mesmo que essa situação pareça difícil ou até impossível de solucionar, algumas atitudes podem ajudar a mudar essa situação.  

Você está passando por um momento financeiro de crise? Conhece alguém que deseja se livrar das dívidas definitivamente, mas não sabe por onde começar?

Então, leia este artigo e entenda quais os fatores que levam ao endividamento, como evitar entrar no vermelho e como ter uma organização financeira para evitar esse quadro.

Para isso, trouxemos 9 passos a fim de que você aprenda a se organizar, sair da crise e manter uma vida econômica estabilizada, tranquila e até com ganhos extras. Leia os tópicos que separamos:

  • Descontrole financeiro
  • Por que o planejamento financeiro é importante
  • Tentações do mercado
  • Crise econômica no país x finanças pessoais
  • Como sair de uma crise financeira: 9 passos para não errar

Descontrole financeiro

Até que alguém se dê conta de que está passando por uma crise financeira, alguns fatores desencadeiam esse quadro.

Alguns acontecem de repente, como uma demissão inesperada, mas outros ocorrem no dia a dia, com hábitos que, muitas vezes, parecem inofensivos, mas que levam ao consumo desenfreado e ao endividamento.

Esse é um dos pontos chaves para entender o descontrole financeiro e como ele leva milhares de pessoas à crise financeira.

Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, esse desequilíbrio pouco tem a ver com o baixo nível salarial. Na verdade, diz respeito a incapacidade de resistir e reagir às chamadas publicitárias de consumo que movimentam a sociedade.

Lamentavelmente, a sociedade ainda hierarquiza a importância de cada pessoa de acordo com suas posses, roupas de marcas ou tendências da última moda.

Por esse fator, o endividamento está muito mais ligado a questões psicológicas e culturais do que realmente financeiras.

Dessa maneira, na busca de sentir que faz parte do meio social, com intenção de ser aceito, o indivíduo passa a comprar mais do que precisa, sem pensar nos impactos na saúde financeira.

Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil apontou que 65,6% dos entrevistados tinham desenvolvido depressão, devido a falta de organização financeira. Na mesma pesquisa, 59,8% relataram ansiedade e estresse.

Porém, não só a saúde financeira fica comprometida: é muito comum que o descontrole financeiro desencadeie doenças mentais, como ansiedade e depressão, ou até doenças físicas.

Em casos mais graves, no contexto de crise financeira, algumas pessoas chegam a desenvolver TCC (Transtorno de Compras Compulsivas).

Para evitar esses episódios desgastantes e conturbados de problemas econômicos, o planejamento financeiro exerce o papel fundamental. Acompanhe no próximo tópico a importância da organização financeira.

Por que o planejamento financeiro é importante

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Como vimos no item anterior, o descontrole no consumo provoca consequências que vão além da crise financeira, impactando diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Assim, o planejamento financeiro é uma ferramenta fundamental para alcançar metas e ter uma vida descomplicada, sem estresses, surpresas desagradáveis e riscos de crises.

Com ele, é possível mapear os gastos fixos, variáveis e quanto é preciso poupar a cada mês para não ficar no vermelho. 

Ao contrário do que muita gente imagina, fazer um planejamento consiste em tarefas simples, como anotar despesas fixas mensais, despesas eventuais que possam ocorrer, entre outros gastos. 

De maneira igual, deve-se anotar os valores recebidos no mês. Assim, fica mais fácil ter controle de quanto será preciso empenhar nas contas, quanto irá sobrar e se será possível investir em projetos sem se endividar. 

Isso pode ser organizado em papeis, agendas ou dispositivos eletrônicos. Uma excelente opção são as planilhas, pois permitem visualizar com exatidão a situação financeira de cada mês. 

Tentações do mercado

Dia dos namorados, das crianças, do consumidor, do estudante, do professor e datas comemorativas como Natal, Carnaval, entre outras; todas elas marcadas pelo incentivo ao consumo.

São inúmeras ofertas que fazem com que compradores compulsivos adquiram itens sem pensar em seu orçamento atual. 

Comerciantes e varejistas aproveitam esses momentos para estimular o consumo, com ofertas que, muitas vezes, parecem imperdíveis, mas que só vão dificultar o seu planejamento. 

No sentido de evitar as tentações do mercado, não existe outra saída a não ser colocar a razão em primeiro lugar, antes das emoções. 

Entretanto, isso não significa se privar de tudo que deseja. Ao contrário, significa entender o momento atual, planejar e comprar o que deseja quando o momento financeiro proporcionar o prazer da compra sem preocupações futuras. 

Por isso, busque entender seus sentimentos em relação aos produtos que deseja e, sempre, se pergunte: o quanto realmente preciso disso? Você vai se surpreender com a quantidade de produtos que você deseja comprar, mas que nem faria diferença em sua rotina. 

Crise econômica no país x finanças pessoais

Mesmo antes de serem adotadas as medidas de isolamento, para conter o Coronavírus, o Brasil já apresentava um alto índice de desemprego. Situação que só aumentou com as medidas de prevenção. 

Os brasileiros foram obrigados a lidar com uma situação econômica complicada, com dificuldade para serem empregados, renda per capta reduzida e produtos essenciais para o consumo diário com valores mais altos. 

Inegavelmente, a crise econômica do país afeta as finanças pessoais dos indivíduos. E a saída para não ficar preso a dividas sem fim é o planejamento financeiro. 

Segundo o SPC Brasil, pelo menos 55,3% da população passou a evitar gastos com itens supérfluos, a fim de garantir produtos mais necessários.

Outra estratégia adotada foi a economia no consumo de gás, água e energia, os quais representam uma redução de até 70%. 

Viver na economia, por um lado, pode soar desagradável, mas a crise pode ensinar aos consumidores como ter hábitos de compras consciente, percebendo que existem compras que não precisam ser imediatas. 

De fato, a única forma de manter as finanças pessoais equilibradas é organizando e planejando. Essa é a única forma de conseguir sobreviver em uma crise, de acordo com a Associação de Educação Financeira do Brasil

Como sair da crise financeira: 9 passos para não errar 

Já existe um ditado de que toda crise abre espaço para uma oportunidade. Talvez, esse seja o seu momento de aproveitar para fazer um balanço de como anda seu comportamento de consumo, em quais projetos deixou de investir e o quanto já postergou por conta de uma situação financeira desequilibrada. 

Enfrentar momentos como uma crise financeira é uma tarefa desafiadora, por isso é preciso adotar estratégias para essa finalidade. 

Antes de mais nada, não importa o quanto a sua situação financeira esteja complicada, nesse momento. Seguindo estas dicas, você conseguirá sair da crise e manter o equilíbrio entre o que você recebe e o que gasta mensalmente. 

Confira agora os 9 passos que vão te ajudar a sair da crise definitivamente!

1. Entenda o momento que está enfrentado

O primeiro passo para sair de qualquer problema é entender no que ele consiste, afinal, não há como encontrar soluções para o que não se conhece. 

E nesse processo, não mascarar a realidade. É importante não fingir que é preciso ter um posicionamento diferente em relação aos gastos. 

Por conseguinte, é essencial se questionar sobre o que causou essa crise e quais são os gatilhos que fazem com a situação se agrave. Ou seja, o que chama mais atenção no seu lado consumista? Roupas? Lazer? Acessórios?

Tais questionamentos abrem caminhos para identificar recursos como solução. 

 2. Respira, mantenha o controle e seja racional

O fato de buscar entender a situação, retomando o que causou a crise e quais os agravantes, não significa que você deverá pensar 24 horas nesses problemas.

Tranquilize-se! Não pense o tempo inteiro no mesmo assunto, pois você também precisa preservar sua saúde mental nesse momento. 

Caso seja necessário, busque uma rede de apoio. Familiares, amigos e pessoas próximas, em geral, podem ajudar a passar por esse momento com mais leveza. 

3. Anote todas as despesas fixas

Algumas despesas não têm como sair das nossas vidas. São aquelas essenciais para o nosso dia a dia, como contas de água, luz, telefone e alimentação. 

Mas é importante registrar, pois se esse é um gasto obrigatório mensalmente, não pode faltar dinheiro para mantê-lo. 

Ademais, dando prioridade ao pagamento das despesas fixas, você correrá menos riscos em ficar inadimplente e ter atrasos com contas indispensáveis, as quais podem gerar juros, deixando a dívida ainda maior e mais difícil. 

4. Anote as despesas variáveis para se organizar e sair da crise financeira

As despesas variáveis são aquelas que podem ocorrer eventualmente, como um presente que precisa ser comprado para um aniversário, um remédio para um tratamento ou qualquer outra coisa que não se encaixe nas despesas feitas todos os meses. 

É importante hierarquizar essas despesas, colocando-as em segundo plano. Sendo assim, elas precisam se encaixar nos valores restantes após a quitação das despesas fixas. 

Mesmo que não fazer uma dessas despesas variáveis pareça impossível, acredite: você conseguirá finalizar o mês mesmo sem elas. 

Até porque, o momento de crise, para ser solucionado, precisa representar contenção de despesas. 

Dessa maneira, todas as vezes que identificar um gasto que não é de suma importância, busque estratégias para substituí-lo, posterga-lo ou até mesmo partir para o cancelamento. 

Um exemplo simples, é quando muitas vezes queremos sair para um jantar fora, mas não há um valor disponível para isso. Então, faça um jantar em casa, aproveite para utilizar seu espaço e elementos que possui em casa para economizar. 

5. Saiba qual a sua renda mensal exata

Por mais que pareça absurdo, muitas pessoas não contabilizam quanto recebem mensalmente. Nesse caso, estão relacionados, principalmente, os casos em que a pessoa possui mais que uma fonte de renda. 

Profissionais que atuam em empresas, mas que, ao mesmo tempo, prestam serviços como freelancer, precisam anotar todos os serviços feitos e valores recebidos por eles. 

Essa prática irá permitir que você entenda exatamente até que ponto pode gastar, quanto precise que sobre a cada mês para despesas variáveis, se as despesas fixas são cobertas pela renda ou se há necessidade de diminuir o padrão de vida. 

Além disso, para projetar planos futuros, como comprar um apartamento, um carro ou qualquer outra aquisição, será necessário ter um balanço de sua renda. 

6. Busque por rendas alternativas para complementar sua renda e sair da crise financeira

Uma ótima estratégia para sair do aperto financeiro é buscar fontes de renda alternativas, para complementar o orçamento e equilibrar as contas. 

Talvez você não acredite que consiga conciliar outras tarefas com as demandas diárias que já possui, mas existem algumas formas acessíveis de alcançar esse objetivo. 

Nesse contexto, o mercado de afiliados tem se tornado uma opção solucionadora para pessoas que precisam implementar os ganhos ou de uma nova fonte de renda principal. 

E a melhor característica dessa modalidade de trabalho é que pode ser feita em qualquer lugar, com pouco investimento e com horários flexíveis. 

Tudo que você vai precisar como ferramenta de trabalho é de um dispositivo digital (celular, computador, tablet, etc.) com acesso a internet. 

No mercado de afiliados, é possível fazer divulgações de produtos e serviços para uma empresa. Essa empresa dará em troca uma comissão, que poderá ser baseada em cliques, vendas, acessos a página ou prospecção de leads. 

Os tipos mais usados são por clique e por vendas. Nas recompensas por vendas, as comissões são maiores. 

Esse é um mercado cada vez mais promissor, pois o marketing digital tem ganhado força. Entretanto, é importante estudar o nicho que irá investir antes, aliando com o público trabalhado. 

7. Renegocie dívidas para sair da sua crise financeira

Quando entramos em uma crise financeira, é comum que algumas contas fiquem em aberto. As vezes por longos períodos, o que gera juros e aumenta ainda mais o valor da dívida. 

Mas as empresas querem que o consumidor pague o que deve e, por isso, podem oferecer boas condições para a quitação. 

Você pode buscar pela redução dos juros, um parcelamento com valores mensais que caibam no orçamento ou, se estiver dentro das possibilidades, um pagamento à vista. 

Na maioria dos casos, com o pagamento em uma única vez, o cliente pode conseguir descontos de até 70% para aniquilar o saldo devedor. 

8. Não faça parcelamentos com juros exorbitantes

Por mais que as dívidas causem desespero para uma saída rápida, essa alternativa precisa estar aliada a finalidade principal, que consiste em não acumular novas dívidas e ter finanças saudáveis. 

Logo, fuja de empréstimos ou parcelamentos que possuam taxas de juros altas. Mesmo que a parcela fique confortável para o orçamento mensal, lembre-se de contabilizar quanto será pago no final e qual o período total da dívida. 

A melhor forma de comprar é à vista, pois você terá maior poder de negociação e não correrá riscos de pagar valores altos, com prejuízos a longo prazo. 

9. Utilize uma ferramenta como aliada em sua organização mensal para sair da crise financeira

Para ter uma vida financeira estabilizada, já vimos que é importante mapear e registrar tudo que entra e sai, tanto os gastos como os ganhos. 

Uma excelente de forma de alcançar esse objetivo é utilizando planilhas para o controle financeiro. 

Isso é possível, pois com ela será possível lançar despesas, receitas e já ter o cálculo de valores que faltam ou sobram no orçamento mensal. 

Com essa ferramenta, fica muito mais fácil se organizar e sair da crise de uma maneira sólida, que permita manter a frequência como um consumidor consciente. 

Gostou? Então coloque essas 9 dicas em ação e dê o primeiro passo fazendo uma avaliação criteriosa dos recursos e despesas para não ser surpreendido.

E para se manter informado, continue acompanhando nosso blog. Estamos te esperando com essas e outras dicas valiosas para suas estratégias financeiras em meio a crise. 

Boa organização e até a próxima!

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